I
O meu olhar
Despe roupas e pele.
Adentra a carne
E vislumbra a alma.
Admira e contempla
A real beleza dos seres.
Longe da idade, ou vaidade.
Mira o eterno, o intocado.
Sensualidade maior não há
Nem em mil belos corpos,
Gestos, cores e fragrâncias.
Perto da luz de uma pura alma.
II
Viajo rente ao sublime.
Perene deleite que adquiri,
Não sei se simplesmente ao nascer
Ou mais tarde quando me descobri.
Abri meus verdadeiros olhos,
Um dom divino que recebi.
No início da minha juventude.
Diante de todos, aqui.
Pude enfim ver e contemplar
A natureza com meu novo olhar,
Único, hábil e revelador,
O meu olhar de poeta.
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