Acudam-me por Deus!
Onde guardei meu sono?
Digam-me, Sandmem ou Morpheo.
Mais uma noite em vigília, que engano.
Deito com o teto a mirar,
Com força tento sonhar
Esperando no sono embalar
Quando a mente decide estalar.
Um livro, um filme, uma arma,
Para ver se isso me acalma.
Talvez mais um copo d’água,
Para ver se a vigília deságua.
A salvação é uma esferográfica e o papel.
Aí sim, derramo meu céu
Um paraíso de letras e rimas
Como uma dança de puras meninas.
Mais uma vez tento meus olhos fechar
E deixar ‘Ele’ a areia despejar
E um fiapo de paz a navegar
Talvez possa enfim me embalar
Aqui me despeço então,
Pois o sonhado sono em mim já abunda.
Que dessa vez não seja em vão
E em belos sonhos eu enfim afunda.
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