À Jorge Selarón.
No Rio paira um negrume
Fruto de lamentos e tensão.
Meus sentimentos à lapa,
Enlutada, pois perdeu seu artesão.
Em chamas, um lume lúgubre,
Que escureceu a exaltação.
Nos degraus da obra prima
A vida se finda, desolação.
Por medo, desespero...
Ou ganância, depravação?
O Rio chora por seu filho adotivo...
Nascido da arte, recebido de coração.
Doravante imortal!
Buchudo, sambando tal qual mulata.
Os mesmos degraus do fim
Perpetuarão a vida de Jorge Selarón.
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