Pobre vendedor apaixonado,
Dependente de um amor irreal
A cada venda, um pedaço arrancado,
De seu pobre coração divinal.
- Para onde vai meu amor vendido,
Se cair nas garras de um biltre bandido.
Serão sujas e amassadas as partes.
Que culpa tenho eu, por tanto amar - tes.
Eis um jovem profundamente atormentado.
Dores de um bibliófilo em potencial.
Calejado de seu martírio imortal.
Eis um pobre coitado, ó Livreiro apaixonado.
Fantástico esse sentimento que você conseguiu expressar com esse texto. Lindo. Todos nós somos um pouco esse Livreiro.
ResponderExcluirEsse texto é importante pois diz para mim minha relação com os livros sobretudo os meus que vendo ou dou e os demais que coleciono. Sou um bibliófilo ainda em potencial.
ResponderExcluir